O que nós – mamães, vovós, titias e pessoas que lidam com crianças – sempre soubemos agora tem respaldo científico. A Academia Americana de Pediatria divulgou estudo que comprova a importância das chamadas “brincadeiras livres” na vida das crianças.
A recomendação é simples e clara: deixar de lado os aparelhos tecnológicos e estimular as crianças a brincarem como antigamente. Ou seja, menos videogames e smartphones e mais brinquedos e jogos lúdicos que estimulem a imaginação e a criatividade, e que contribuam para o desenvolvimento mental dos pequenos. Confira, a seguir, um pequeno Manual da Diversão publicado pela Revista Veja São Paulo que mostram quatro tipos de brincadeira e seus impactos no desenvolvimento das crianças de até 11 anos.
1- Manuseio de objetos
Entreter-se com brinquedos coloridos, que fazem barulho e podem ser levados à boca, como os chocalhos. Brincar de carrinho, de boneca e com blocos de montar.
Os benefícios — Desenvolve a Coordenação motora, a capacidade de comunicação e o pensamento abstrato.
2- O faz de conta
Brincar de casinha, de escolinha ou de qualquer coisa criada pela imaginação infantil.
Os benefícios – Ensina a negociar regras e desenvolve habilidades do funcionamento executivo (capacidade de planejamento e resolução de problemas).
3- Atividade locomotora
Andar de bicicleta, brincar de esconde-esconde, lutas e bate-mãos
Os benefícios — Estimula a habilidade e a inteligência emocional (competências para aprender a perder, a ganhar e arriscar)
4- Brincadeiras ao ar livre
Brincar no parque e jogar futebol, queimada, basquete
Os benefícios — Reforçam amizades, desenvolvem o conhecimento social e linguístico e ajudam a controlar impulsos individuais
Fonte: Revista Veja – 5 de setembro/2018